Olá!
Sem Razão Nenhuma
quinta-feira, 18 de março de 2010
Houve um momento há muito esquecido
O sol não nascia porque nunca se punha
O verde era pleno, as cores vibrantes
Tempo não havia, só eternos instantes
O céu todo branco, estrelas... nenhuma
Tudo era belo, perfeito, perdido
E nessa existência de paz permanente
Ouvia-se o som no silêncio profundo
O canto das águas, o vento nas matas
A dança das chuvas, o show das cascatas
Um mar tão imenso escondia outro mundo
Nada morria, existia somente
Até que um dia, sem razão nenhuma
O sol se movera criando a tarde
E a noite se fez na sua ausência
Fria madrugada mostrando inocência
Revelou as estrelas em sua verdade
E a outra metade, que antes penumbra
E a morna aurora sorriu no horizonte
Com raios dourados de extrema beleza
De tanta alegria o mundo orava
Até o outro lado, agora sonhava
Não com a promessa, mas com a certeza
De viver novamente aquele instante
Qualquer diamante não lapidado é pedra
Toda beleza, sozinha é medonha
A real liberdade não se pode perdê-la
Se há algo maior, por que se esconde?
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1 comentários to Sem Razão Nenhuma:
PAULINHO!!! amanhã lerei com calma necessária!! hoje já estou com sono!!adorei layout do Twitter!!! já tinha visto este modelo e achei hiper legal!!! vou indo, vc é mesmo um gênio!!
as cores e o desenho da peça poética que vc fez pra mim, são muito interessantes!! adoro aquele tipo de desenhos!!(os roxos,em baixo) AGRADEÇO AMIGÃO!!! sempre batalhador!!! sempre carinhoso e sensível!! COISAS DE UM GRANDE ARTISTA!!! abração, Nadia
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